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 Bohruns - A Cidade Fantasma

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MensagemAssunto: Bohruns - A Cidade Fantasma   Bohruns - A Cidade Fantasma EmptySáb Dez 15, 2018 9:47 pm

História

Bohruns é um país fundado principalmente nos princípios da Liberdade e da Inovação. Forjado por imigrantes do Arquipelago de Pentairo, principalmente da segunda ilha, a primeira fagulha para a sua criação foi a escassez de diversos produtos que se encontrava naquela ilhota e as limitações que os burgueses sofriam em Pentairo.

Para esclarecer melhor, o segundo arquipélago de Pentairo é conhecido por sua riqueza em carvão, gás e por uma raríssima espécie de cacto-pólvora. O cacto-pólvora é capaz de acumular dentro de si uma grande quantidade de calor, além da água, e, quando ressecado, é capaz de se tornar em um poderoso explosivo.  Era comum que os habitantes de Pentairo, quando com sede, cometessem o gravíssimo erro de extrair todo o líquido dentro de um cacto pólvora e fossem surpreendidos por sua explosão - que se torna fácil com qualquer impacto desmedido.

1. Da formação de Pentairo:

Pentairo é um Arquipélago formado por cinco ilhas principais enormes, com uma intensa atividade vulcânica acontecendo milhares de quilômetro abaixo de sua superfície. ''Airo'' é uma palavra da Língua Antiga do Primeiro Airo. E ela quer dizer literalmente ''Mundo''. O ''Pent'' quer dizer cinco, e é exatamente sobre isto que o arquipélago se trata. Séculos atrás, o Primeiro Conglobador tomava uma decisão inusitada: Ele fora o primeiro a sair dos limites do Primeiro Airo, que todos acreditavam ser um mundo que se findava nas bordas feitas pelo mar. O mar, inimigo antigo dos Primeirairenses, era conhecido como Água Egoísta, pois engolia tudo que lhe era oferecida, não matava a sede dos animais e por muitas vezes atacava de forma traiçoeira todos que tentavam habitá-la.

O Primeiro Conglobador foi o primeiro a ousar usar a canoa para ir além dos limites dos rios de Pentairo, e explorar o Segundo Airo. Aportando, viu uma terra que era exatamente o oposto do Primeiro Airo; ao invés da imensidão de rios e terras férteis, encontrou uma ilha enorme com diversos oásis espalhados ao redor dela. Apenas nos oásis as pessoas conseguiam se manter com qualidade de vida, em todo o entorno deles haviam apenas centenas de cactos explosivos e animais magricelos lutando contra o sol. Sugeriu a eles que fossem ao Primeiro Airo, onde seriam muito bem-vindos. O segundo Airo, povo que acima de tudo era esperançoso, e pareciam ter uma predisposição a se incinerar de sentimentos como os materiais perigosos encontrados em suas minas, acataram à ideia de explorar o oceano como o Primeiro Conglobador havia sugerido. Aquela fora a primeira movimentação em torno da Conglobação dos Cinco Airos em uma coisa só.

Seguiu viagem ao Terceiro Airo, onde encontrou um povo muito mais ríspido. Nas montanhas do Terceiro Airo, descobriu um mundo ainda mais curioso: O primeiro nível trófico da cadeia alimentar não era composto por plantas, mas por seres semoventes e racionais. Esses seres faziam a própria fotossíntese, e eram caçados por outros animais. Isto tornava a ilha um local constantemente conflituoso. Se quisesse comer, teria que caçar. Sugeriu ao povo estrangeiro que explorassem o Primeiro Airo, como havia sugerido ao povo do Segundo Airo. Estes, muito mais desconfiados de tudo ao seu redor, e rígidos como a riqueza montanhosa da Ilha, preferiram não acatar sua ideia. O Primeiro Conglobador ficou durante durante um tempo longo e incerto no Terceiro Airo, e, como herança, deixou para eles algo nunca antes visto: A agropecuária. A habilidade que trouxera do Primeiro Airo, que o permitia criar animais em pequenas áreas e matá-los em um determinado momento ao invés de caçá-los possibilitou que vários membros do Terceiro Airo o admirassem e o seguissem. A partir daí, o povo foi cada vez menos nômade. O Primeiro Conglobador ligara mais um mundo.

Sua filosofia de ir além o fez seguir viagem. Àquela altura, ele já tinha certeza de que encontraria um quarto Airo. Em sua mente já havia percebido um padrão nas formações geológicas do alto-mar e das correntezas: Em algum momento da história, os Airos todos haviam sido uma coisa só, e algo os havia partido em quatro. Pela forma como as montanhas eram rachadas de forma parecida nos Airos, e de como as baías pareciam se encaixar nas penínsulas uns dos outros, e em como os recursos faltavam como se antes todos fossem uma coisa só com recursos que se complementavam ele chegara a essa conclusão.

Chegando no Quarto Airo, percebeu que este era o Airo mais pobre de todos. Seja lá o que partiu os Quatro Airos, havia deixado o Quarto em uma desvantagem enorme. O povo do Quarto Airo sobrevivia através da mais pura sabedoria da forma como as coisas funcionavam, construída a partir da própria necessidade de sobreviver. Eles possuíam apenas um enorme Rio e, ao invés de morrerem de sede, haviam criado as mais diversas formas de sobrevivência. A começar pela pirâmides de duas pontas que eles haviam construído, feitas de barro e com poderosas cisternas. Além das suas poderosas formas de adquirir água das mais diferentes maneiras em meio à savana, como por exemplo, suas torres de água:

Bohruns - A Cidade Fantasma Warkawater21

A inteligência prática acima do normal dos Quartairenses, e sua predisposição à filosofia e à física fizeram com que ele ficasse longos anos naquele Airo. Esta viagem o fez perceber algo de extrema importância: A língua de todos os Airos viera de um ancestral em comum. Então eles, de fato, já haviam sido um único povo. Com esta descoberta, percebeu que a melhor coisa a ser exportada do Quarto Airo era o seu próprio povo, e a forma como eles pensavam o mundo através de suas técnicas teria como revolucionar todos os Quatro Airos.

Retornou ao Primeiro Airo com um destacamento de habitantes do Quarto Airo.

Ao chegar no Primeiro Airo, percebera algo terrível: O primeiro e o segundo Airo estavam em guerra por terras. Àquela altura, já não sabia em que lugar da Guerra se posicionaria. Já não se sentia apenas de um Airo.

Após mais de uma década viajando entre os Airos e negociando, o Primeiro Conglobador conseguiu uma força diplomática capaz de unir os Airos através das trocas. Acontece que o Primeiro Airo não possuía nada de que necessitasse, graças ao seu estilo de vida. Pouco importavam os minérios, a energia gerada pelas minas do segundo Airo ou a forma de moldar a natureza do Quarto Airo. Apenas a necessidade de sobreviver, que já eram garantidas pela água e pela comida em abundância. Sendo assim, pelo bem dos Quatro Airos e pela sobrevivência destes, metade do Primeiro Airo virou um espaço a ser explorado pelos outros Airos - principalmente pelo segundo - e a outra metade para a subsistência de seus habitantes, com o espaço sendo marcado ao meio pelo Rio Guerrero.

A Capital de Bohruns, a fim de não gerar discórdias, foi escolhida como uma ilha paradisíaca bem pequena no meio de todos os Airos. As famílias responsáveis pela união dos cinco Airos, junto com o Primeiro Conglobador, foram decididas como responsáveis pela manutenção do pacto de Pentairo, e pela sua forma unificada. Por ter unido o país, recebeu o título de Primeiro Conglobador, e seus descendentes, até hoje, junto com as famílias de cada Airo, ainda são os líderes diplomáticos máximos da nação, tidos como Conglobadores.

2. Da formação de Bohruns

Pentairo não era o que se poderia chamar de democracia.

As famílias mais poderosas, que haviam iniciado o pacto durante o período de guerra, haviam conseguido se tornar Conglobadores através do comércio e das trocas com os outros Airos. Os minérios do Terceiro Airo fizeram armas mais poderosas, a energia das minas do Segundo Airo sustentaram o exército com muito mais eficiência, e, quando associadas à inteligência do Quarto Airo possibilitaram a criação dos primeiros transportes capazes de levar uma enorme quantidade de homens ao mesmo tempo.

A batalha que se sucedera entre O Primeiro Airo, pela sua soberania dentro das próprias terras, contra o Segundo Airo, que lutava pelo direito de explorar as terras, não foi vencida por nenhum dos dois. A coalizão de algumas famílias de cada Airo, que se enriqueceram através das suas uniões criando um exército ainda mais poderoso, acabou por impor uma vitória sobre todos os Airos. A maior parte do Primeiro Airo preferiria ser intocada, e apenas uma família, que cresceu durante a guerra, impôs que metade das terras seriam exploradas. Da mesma forma, o Segundo Airo queria o domínio integral do Primeiro Airo, e apenas uma família impôs sua vontade sobre as outras.

O poder de Conglobador era transmitido apenas aos descendentes, e não através dos votos. Tais imposições eram inaceitáveis para parte do Segundo Airo, que antes eram tão poderosas quanto a família que venceu a guerra graças à união com outros Airos. A fim de terem a capacidade de explorar terras sem as restrições e enriquecerem, grande parte das famílias do Segundo Airo decidiram criar uma expedição para muito além de Pentairo.

Tal expedição fez com que eles chegassem, através de uma viagem muito acirrada graças à atividade vulcânica submarina e às tempestades típicas das mudanças climáticas tão brutas após a saída de Pentairo os fizeram chegar à Bohruns: Um país frio em um continente completamente desconhecido.

Uma mistura da filosofia criativa e inovadora do Segundo Airo associada à filosofia do Quarto Airo de sempre tentar perquirir e estudar profundamente as realidades da Natureza fizeram com que os Segundairenses tivessem a capacidade de entrar em guerra com os Seis Povos de Bohruns e vencer com facilidade. A energia do Segundo Airo fora transformada em capacidade bélica pelo quarto Airo, com a criação de granadas utilizando-se dos cactos-explosivos de formas criativas. Além disso, com poderosos balões que utilizavam gás guardado na viagem possibilitaram uma exploração geográfica do local e a tomada de pontos estratégicos para vencer as guerras.

Bohruns foi facilmente tomada. Entretanto, dentre os viajantes, haviam tanto pessoas que eram ricas em Pentairo e haviam sustentado a viagem quanto pessoas que eram apenas peões. Não haviam castelos para defender os mais ricos, e muito menos garantias de que conseguiriam sobreviver no mundo novo e incerto que ainda havia de ser explorado pra que se mantivessem. Logo que a cidade foi tomada e a guerra acabou, tiveram de criar um sistema político econômico que não deixasse de dar dinheiro aos investidores e nem mesmo traísse os valores de liberdade e inovação que havia feito com que todos tivessem resolvido zarpar. Um sistema político econômico novo, então, surgiu: Aqueles que conseguissem explorar melhor a terra e criar formas de sobreviver aos outros iriam ganhar a capacidade de fazer leis. Entretanto, estas leis só caberiam para aqueles que resolvessem segui-los e se tornassem seus funcionários. Os Inovadores fariam trocas entre si, mas cada um respeitaria a Propriedade e A Soberania de cada um. Sendo assim, na terra de Bohruns, você poderia escolher em que sistema constitucional você viveria sob, indo atrás do Inovador que construísse as leis que você preferisse. Diversas constituições coexistiam no mesmo espaço físico, o que, durante anos, criou todo o tipo de confusão.

A primeira família de Inovador que surgiu foi por ser capaz de plantar mesmo na neve. Só os membros da família sabiam como fazer agricultura em condições tão hostis, e seus funcionários deveriam segui-los se não quisessem morrer de fome.

A segunda família soube como transformar os cactos-explosivos não apenas em granadas, mas em armas de fogo. Passaram a criá-los mesmo em terras tão diferentes como Bohruns e, graças ao poder bélico, puderam obrigar a primeira Família de Inovadores a comercializar comida com eles o que criou, assim, a possibilidade de um Novo Inovador criar regras. As pessoas precisavam se defender, e eles passaram a comercializar as armas. Apenas os membros desta família sabiam como manusear os cactos-explosivos para construir as armas, o que lhes garantiu segurança.

Diversas famílias surgiram construindo formas de facilitar a vida no ambiente hostil de Bohruns, e as necessidades que as pessoas tinham pelas coisas que apenas eles poderiam oferecer lhes davam a capacidade de ter seguidores e de impor leis a eles. Todo tipo de fábrica surgiu e, em pouco tempo, Bohruns se tornou um país industrial, oferecendo os mais diversos tipos de produtos, conforme mais e mais Inovadores iam surgindo e impondo suas leis sobre aqueles que quisessem segui-los.

Os Inovadores mais poderosos, como é de se esperar, foram os capazes de garantir a subsistência às pessoas, e seus votos nas decisões do Conselho de Bohruns possuíam muito mais peso. A segunda leva de Inovadores, que não garantiam a subsistência mas também o conforto da nação, conforme o tempo passava, e o temor do frio e da morte se afastavam, ganhava cada vez mais importância. As regras tiveram de se inverter, e o supérfluo passou a exigir o direito de voto igual ao daqueles que produziam coisas necessárias à existência. Disputas aconteceram, e muitos morreram. Exércitos unidos daqueles que produziam supérfluos eram muito mais numerosos que os outros. As batalhas começaram a ocorrer através de embargos econômicos, onde os supérfluos sofriam muito mais que os essenciais à existência.

O Inovador capaz de construir as armas de fogo e manejar os cactos-explosivos foi o que mais enriqueceu durante a guerra. Ele não embargou economicamente nenhum dos Inovadores, e, tamanha foi a sua riqueza, e o dano que as guerras haviam causado a todos os lados, que ele foi capaz de obrigar uma mudança nas leis de Bohruns: Agora o peso do voto não mais seria decidido pelo produto que oferecia, mas pela riqueza que possuía através daquele produto. Graças a isso, conquistou a simpatia dos supérfluos, que eram maioria em número. Embora os outros Inovadores, principalmente o capaz de plantar comida mesmo nas nevascas de Bohruns, tivessem dissidências quanto a isso, o ambiente de guerra impediam que eles fossem capazes de embargar economicamente o mais capaz de construí-las.

Desta forma, o Conselho de Bohruns estava formado, e a sua política revolucionada, com o mais capaz de construir leis sendo o Inovador que inventou as armas de fogo.

3. Da revolução Constitucional de Bohruns e criação das máfias.

A figura mais misteriosa da história recente de Bohruns, Don Bohr, foi capaz de destruir a soberania que a Família MacMiller, dos Inovadores que enriqueceram com a venda de armas e então compraram a patente de diversos supérfluos e dominaram mais de 50% da riqueza de Bohruns, revolucionando a história do país.

Com o crescente domínio da Família MacMiller e da sua capacidade de construção de leis, o mundo em Bohruns se tornava cada vez menos livre e as possibilidades de inovação diminuíam. Sendo um governo autoritário, capaz de criar leis, julgar e de executar as ações dentro de sua propriedade privada (que era a maior parte de bohruns), a família MacMiller estava bem próxima de se tornar uma ditadura, e todos os novos Inovadores que surgiam eram cooptados por eles e obrigados a servirem conforme eles desejavam. Ninguém possuía a capacidade de se rebelar contra eles, já que eles basicamente garantiam a subsistência da população de Bohruns.

Foi então que a revolução veio.

Don Bohr, junto a seu fiel escudeiro, Topeira, foram capazes de revolucionar o transporte em Bohruns. Quando os primeiros Pentairenses atingiram Bohruns, eles utilizavam-se de balões de gás. Após o estabelecimento deles, um dos Inovadores criou os primeiros bondinhos e trens, que ligaram todo o país. Revolucionando os transportes, a figura misteriosa de Don Bohr e Topeira foram capazes de construir os primeiros transportes terrestres independentes de trilhos, que conseguiam funcionar mesmo sobre a neve que caía constantemente no país. Vendendo tal produto, facilmente ascendeu a um Inovador. De sua posição de prestígio como Inovador, garantiu altos salários para seus trabalhadores e diversos direitos. Não era tão rico e, graças a isso, não tinha um voto de tanto peso. Mas possuía algo que valia mais do que o peso dos votos garantidos pela artificialidade das leis: o próprio respeito do povo. Centenas de trabalhadores queriam agir conforme suas leis, de tal forma que ele sequer tinha empregos o suficiente para dar a eles.

Acendeu nos trabalhadores de Bohruns uma fagulha. Um sentimento de rebelião. Será que ainda havia Inovação e Liberdade, como na fundação de Bohruns, em um mundo onde eram obrigados a trabalhar à exaustão e conforme as leis de um único ditador que eles sequer haviam escolhido?

Mas não podiam se rebelar. Pois isto significaria morrer de fome. A família MacMiller controlava as armas e, indiretamente, controlava a comida pelo medo que os Inovadores da Agricultura possuíam deles.

Mas uma reviravolta acontecera.

O líder dos Inovadores da Agricultura morrera e, de alguma forma, sua fórmula havia sido quebrada e distribuída pela população. Ninguém sabe ao certo como, mas a população de Bohruns pela primeira vez possuía a capacidade de subsistir sem depender do emprego. Poderiam simplesmente tomar para si um pedaço longíquo de terra e utilizar as armas que já possuíam e fazer agricultura para eles próprios. Contanto que não tomassem a terra de nenhum dos poderosos, e ficassem bem escondidos, poderiam ser livres.

Utilizando-se desta situação, Don Bohr divulgou sua ideologia: O conhecimento não deveria ser restrito, pois isto limitaria a Inovação. As patentes e os conhecimentos ocultos eram um atraso à sociedade e permitiam que ditadores mandassem neles. As regras do país não deveriam ser feitas baseando-se nisso.

Esta ideologia se espalhou por toda a população, que passaram a reivindicar tripartição de poderes e uma constituição democrática.

Ao mesmo tempo, Don Bohr apareceu vendendo a Erva do Calor, uma droga que vinha dos Seis Povos de Bohruns. A droga logo se popularizou, e garantiu uma imensidão de dinheiro para Don Bohr, que permitiu aos trabalhadores e aos mendigos que sentissem calor mesmo nas noites geldas de Bohruns, e lhes dava uma sensação única, que nenhuma bebida alcóolica feita pelos Inovadores lhes proporcionava.

Cada vez mais, Don Bohr enriqueceu, chegando aos poucos mais próximo dos Inovadores mais antigos. Mas mais do que isso: A cada vez mais ele cresceu em popularidade no povo. Se pudessem escolher um líder, teria de ser ele.

Divulgou todos os segredos do que fazia para o povo: Desde como construir os carros - já que eles não tinham exatamente como fazê-lo apenas com o conhecimento - até como plantar as ervas do calor. De repente, mais um Inovador morreu, e o segredo para fazer bebidas alcóolicas foi quebrado e elas foram popularizadas. Don Bohr passou a produzi-las em larga escala e a concorrer abertamente com os outros, fazendo um produto com muito mais qualidade. Tamanha qualidade convencera o povo: A disputa era mais interessante que o puro monopólio. Dela surgiria inovação.

Desta feita, para impedir que Don Bohr enriquecesse ainda mais, a família MacMiller criou leis que proibiam as bebidas feitas por qualquer um que não fosse da família dos inovadores que as fundou. Para se contrapor a isto, Don Bohr fez exatamente como eles pediram, e ainda por cima inovou: criou leis para proibir a própria erva do calor.

Embora pareça confuso, Don Bohr desativou as fábricas de bebidas e parou de comercializar as ervas de calor. A população poderia consumir, mas com muito menos qualidade do que o que ele produzia. E todos os concorrentes de Don Bohr naquelas áreas sumiram, já que a polícia privada dos MacMiller estava confiscando e prendendo.

Sem concorrência alguma, e com leis contra (ou talvez a favor) dele, Don Bohr utilizou-se de seus contatos ao Norte de Bohruns, para onde os Seis Povos haviam sido expulsos, e passou a traficar bebidas e Ervas de Calor ilegalmente para dentro do país. Os viciados de diversas classes sociais e faixas etárias enriqueceram os bolsos de Don Bohr, tornando ele quase tão rico quanto os MacMiller ao se aproveitar das ilegalidades do que fazia.

Antes que uma guerra irrompesse, o patriarca da família MacMiller fez um acordo misterioso com Don Bohr e sumiu da cidade, deixando uma carta em que revelava que iria viajar para longe.

Já que ele não havia morrido, não havia como os descendentes dos MacMiller herdarem seus direitos de legislar.

Don Bohr se tornou o segundo mais rico, o que lhe dava mais poder de legislar do que todos os outros, na ausência do Don MacMiller.

Sua primeira ação foi a criação de uma constituição democrática, com tripartição de poderes, e a legalização da quebra de patentes de diversos Inovadores. O conhecimento foi distribuído, e a constituição foi formulada.

Diferente do que muitos pensaram, Don Bohr nunca se candidatou a Deputado ou Governador de nenhum dos territórios de Bohruns. E até mesmo manteve as proibições a bebidas alcóolicas e à Erva do Calor.

A qualquer momento, com a volta do Don MacMiller, a constituição temporária de Bohruns pode ser revogada.

Pouco se sabe sobre Don Bohr e do seu passado, apenas que seu método de enriquecimento, as mortes que coincidentemente o beneficiaram e seus contatos com o mundo exterior a Bohruns são muito suspeitos.

Mas todos são muito gratos a ele por ter estabelecido Direitos Trabalhistas, Direitos Humanos e a possibilidade do povo criar as leis que iriam afetar a eles próprios. A unificação do Estado e da polícia em algo para servir a população. Leis feitas para além dos Santos de cada um dos Inovadores, mas pensadas racionalmente, como era a filosofia dos Quartairenses no começo da expedição.

Alguns acusam uma guerra que ocorre nas sombras de Bohruns, pelo domínio do país. Muito longe dos holofotes da política. Hoje em dia, é proibido matar em Bohruns. Mas boatos dizem que as mortes naturais continuam agindo em favor de Don Bohr.

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