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 Bohruns - Descrição

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ADM.Wan
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MensagemAssunto: Bohruns - Descrição   Bohruns - Descrição EmptyQui Dez 19, 2019 6:22 pm

História e Cultura

Bohruns quer dizer Corrente Fria. É um nome de origem Imori, o povo que habitava este pedaço de terra antes de ele ser colonizado por Pentairo. A história do país começa de verdade no continente de Pentairo, quando diversas famílias poderosas de duas das ilhas formaram uma coalizão para explorar o novo continente. Mas esta história fica para outro tópico. Pois a verdadeira história de Bohruns, do ponto de vista ocidental, pode ser dividida facilmente em três tópicos: A Colonização, As Disputas Pelo Conselho e a Revolução Constitucional.  

1. A Colonização

Um consórcio de famílias do Segundo Airo de Pentairo se uniu com os Sábios da Natureza do Quarto Airo e zarparam em direção a um continente novo, como forma de se rebelar em relação às oligarquias de Pentairo. Eles não aceitavam que o poder de sucessão se desse através da herança e a falta de um sistema de representação através de votos. Diversos investidores do Segundo Airo construíram navios e cooptaram navegadores, marujos e homens de diversas qualidades com a promessa de riquezas inimagináveis. A filosofia que os movia era da Liberdade e Inovação. Eles acreditavam poder criar um país em que, utilizando-se das inovações tecnológicas e do respeito à liberdade do outro todos seriam reis de si. Empregando as riquezas minerais dos carvões do Segundo Airo e dos Cactos Explosivos também nativos de lá estes aportaram em Bohruns.

Os desafios se mostraram imediatamente: Bohruns já possuía habitantes. Os Seis Povos de Bohruns, com língua, história, conhecimento e cultura tão ricos que até mesmo hoje os colonizadores ainda não puderam compreender a profundidade e complexidade, eram seus adversários. Além destes, o frio que assolava a terra da Corrente Fria era tal que nenhum habitante do Arquipélago havia sentido antes.

Uma mistura da filosofia criativa e inovadora do Segundo Airo associada à filosofia do Quarto Airo de sempre tentar perquirir e estudar profundamente as realidades da Natureza fizeram com que os Segundairenses tivessem a capacidade de entrar em guerra com os Seis Povos de Bohruns e vencer com facilidade. A energia do Segundo Airo fora transformada em capacidade bélica pelo quarto Airo, com a criação de granadas utilizando-se dos cactos-explosivos de formas criativas. Além disso, com poderosos balões que utilizavam gás guardado na viagem possibilitaram uma exploração geográfica do local e a tomada de pontos estratégicos para vencer as guerras.

Os Inovadores, nome dado àqueles que descobriam tecnologias capazes de avançar o poder dos Pentairenses, foram essenciais para a vitória na guerra. Enquanto estes se uniam em torno de um objetivo em comum, os Seis Povos, com rivalidades milenares e dificuldades de se unir, se afastavam cada vez mais e sucumbiam.

Boa parte da região da costa foi tomada, mas agora que a cidade de Bohruns fora tomada e seu povo estabelecido, um novo problema surgia: Como criar um sistema econômico e político que pudesse manter a sociedade funcionando com os valores da Inovação e Liberdade e garantir o dinheiro para os investidores, em um mundo em que não havia fortes ou castelos para os nobres?


2. As Disputas Pelo Conselho

Um sistema político econômico novo, então, surgiu: Aqueles que conseguissem explorar melhor a terra e criar formas de sobreviver aos outros iriam ganhar a capacidade de fazer leis. Entretanto, estas leis só caberiam para aqueles que resolvessem segui-los e se tornassem seus funcionários. Os Inovadores fariam trocas entre si, mas cada um respeitaria a Propriedade e A Soberania de cada um. Sendo assim, na terra de Bohruns, você poderia escolher em que sistema constitucional você viveria sob, indo atrás do Inovador que construísse as leis que você preferisse. Diversas constituições coexistiam no mesmo espaço físico, o que, durante anos, criou todo o tipo de disputa.

Os primeiros Inovadores surgiram na guerra. A princípio com coisas essenciais: os primeiros capazes de construir casas com o que havia em Bohruns, produzir roupas que facilitassem a mobilidade durante a guerra e garantissem o calor e, principalmente, os capazes de plantar e produzir a Agricultura nas terras novas.

Diversas famílias surgiram construindo formas de facilitar a vida no ambiente hostil de Bohruns, e as necessidades que as pessoas tinham pelos bens que apenas eles poderiam oferecer lhes davam a capacidade de ter seguidores e de impor leis a eles. Todo tipo de fábrica surgiu e, em pouco tempo, Bohruns se tornou um país industrial, oferecendo os mais diversos tipos de produtos, conforme mais e mais Inovadores iam surgindo e impondo suas leis sobre aqueles que quisessem segui-los.

Conforme as inovações cresciam, as famílias e as leis ficavam cada vez mais divergentes. As leis cabiam para os funcionários mas não para os outros Inovadores. Facções começaram a surgir na cidade, e o equilíbrio frágil era garantido pelas relações comerciais entre inovadores. Uma família soube tirar vantagens disto, e esta foi a família dos MacMiller.

O Inovador Patriarca MacMiller descobriu uma forma de transformar os Cactos Explosivos em armas de fogo, e tamanha tecnologia era interessante para todos os outros Inovadores. Garantindo este monopólio, ele foi capaz de tirar vantagem das disputas entre as famílias para sua própria vantagem.

Os Inovadores mais poderosos, como é de se esperar, foram os capazes de garantir a subsistência às pessoas, e seus votos nas decisões do Conselho de Bohruns possuíam muito mais peso. A segunda leva de Inovadores, que não garantiam a subsistência mas também o conforto da nação, conforme o tempo passava, e o temor do frio e da morte se afastavam, ganhava cada vez mais importância. As regras tiveram de se inverter, e o supérfluo passou a exigir o direito de voto igual ao daqueles que produziam coisas necessárias à existência. Disputas aconteceram, e muitos morreram. Exércitos unidos daqueles que produziam supérfluos eram muito mais numerosos que os outros. As batalhas começaram a ocorrer através de embargos econômicos, onde os supérfluos sofriam muito mais que os essenciais à existência.

O Inovador capaz de construir as armas de fogo e manejar os cactos-explosivos foi o que mais enriqueceu durante a guerra. Ele não embargou economicamente nenhum dos Inovadores, e, tamanha foi a sua riqueza, e o dano que as guerras haviam causado a todos os lados, que ele foi capaz de obrigar uma mudança nas leis de Bohruns: Agora o peso do voto não mais seria decidido pelo produto que oferecia, mas pela riqueza que possuía através daquele produto. Graças a isso, conquistou a simpatia dos supérfluos, que eram maioria em número. Embora os outros Inovadores, principalmente o capaz de plantar comida mesmo nas nevascas de Bohruns, tivessem dissidências quanto a isso, o ambiente de guerra impediam que eles fossem capazes de embargar economicamente o mais capaz de construí-las.

Desta forma, o Conselho de Bohruns estava formado, e a sua política revolucionada, com regras que tornavam o mais capaz de construir leis sendo o Inovador que inventou as armas de fogo: Inovador MacMiller.

3. Revolução Constitucional

A figura mais misteriosa da história recente de Bohruns, Don Bohr, foi capaz de destruir a soberania que a Família MacMiller, dos Inovadores que enriqueceram com a venda de armas e então compraram a patente de diversos supérfluos e dominaram mais de 50% da riqueza de Bohruns, revolucionando a história do país.

Com o crescente domínio da Família MacMiller e da sua capacidade de construção de leis, o mundo em Bohruns se tornava cada vez menos livre e as possibilidades de inovação diminuíam. Sendo um governo autoritário, capaz de criar leis, julgar e de executar as ações dentro de sua propriedade privada (que era a maior parte de bohruns), a família MacMiller estava bem próxima de se tornar uma ditadura, e todos os novos Inovadores que surgiam eram cooptados por eles e obrigados a servirem conforme eles desejavam. Ninguém possuía a capacidade de se rebelar contra eles, já que eles basicamente garantiam a subsistência da população de Bohruns.

Foi então que a revolução veio.

Don Bohr, junto a seu fiel escudeiro, Topeira, foram capazes de revolucionar o transporte em Bohruns. Quando os primeiros Pentairenses atingiram Bohruns, eles utilizavam-se de balões de gás. Após o estabelecimento deles, um dos Inovadores criou os primeiros bondinhos e trens, que ligaram todo o país. Revolucionando os transportes, a figura misteriosa de Don Bohr e Topeira foram capazes de construir os primeiros transportes terrestres independentes de trilhos, que conseguiam funcionar mesmo sobre a neve que caía constantemente no país. Vendendo tal produto, facilmente ascendeu a um Inovador. De sua posição de prestígio como Inovador, garantiu altos salários para seus trabalhadores e diversos direitos. Não era tão rico e, graças a isso, não tinha um voto de tanto peso. Mas possuía algo que valia mais do que o peso dos votos garantidos pela artificialidade das leis: o próprio respeito do povo. Centenas de trabalhadores queriam agir conforme suas leis, de tal forma que ele sequer tinha empregos o suficiente para dar a eles.

Acendeu nos trabalhadores de Bohruns uma fagulha. Um sentimento de rebelião. Será que ainda havia Inovação e Liberdade, como na fundação de Bohruns, em um mundo onde eram obrigados a trabalhar à exaustão e conforme as leis de um único ditador que eles sequer haviam escolhido?

Mas não podiam se rebelar. Pois isto significaria morrer de fome. A família MacMiller controlava as armas e, indiretamente, controlava a comida pelo medo que os Inovadores da Agricultura possuíam deles.

Mas uma reviravolta acontecera.

O líder dos Inovadores da Agricultura morrera e, de alguma forma, sua fórmula havia sido quebrada e distribuída pela população. Ninguém sabe ao certo como, mas a população de Bohruns pela primeira vez possuía a capacidade de subsistir sem depender do emprego. Poderiam simplesmente tomar para si um pedaço longíquo de terra e utilizar as armas que já possuíam e fazer agricultura para eles próprios. Contanto que não tomassem a terra de nenhum dos poderosos, e ficassem bem escondidos, poderiam ser livres.

Utilizando-se desta situação, Don Bohr divulgou sua ideologia: O conhecimento não deveria ser restrito, pois isto limitaria a Inovação. As patentes e os conhecimentos ocultos eram um atraso à sociedade e permitiam que ditadores mandassem neles. As regras do país não deveriam ser feitas baseando-se nisso.

Esta ideologia se espalhou por toda a população, que passaram a reivindicar tripartição de poderes e uma constituição democrática.

Ao mesmo tempo, Don Bohr apareceu vendendo a Erva do Calor, uma droga que vinha dos Seis Povos de Bohruns. A droga logo se popularizou, e garantiu uma imensidão de dinheiro para Don Bohr, que permitiu aos trabalhadores e aos mendigos que sentissem calor mesmo nas noites geldas de Bohruns, e lhes dava uma sensação única, que nenhuma bebida alcóolica feita pelos Inovadores lhes proporcionava.

Cada vez mais, Don Bohr enriqueceu, chegando aos poucos mais próximo dos Inovadores mais antigos. Mas mais do que isso: A cada vez mais ele cresceu em popularidade no povo. Se pudessem escolher um líder, teria de ser ele.

Divulgou todos os segredos do que fazia para o povo: Desde como construir os carros - já que eles não tinham exatamente como fazê-lo apenas com o conhecimento - até como plantar as ervas do calor. De repente, mais um Inovador morreu, e o segredo para fazer bebidas alcóolicas foi quebrado e elas foram popularizadas. Don Bohr passou a produzi-las em larga escala e a concorrer abertamente com os outros, fazendo um produto com muito mais qualidade. Tamanha qualidade convencera o povo: A disputa era mais interessante que o puro monopólio. Dela surgiria inovação.

Desta feita, para impedir que Don Bohr enriquecesse ainda mais, a família MacMiller criou leis que proibiam as bebidas feitas por qualquer um que não fosse da família dos inovadores que as fundou, a família Walker. Para se contrapor a isto, Don Bohr fez exatamente como eles pediram, e ainda por cima inovou: criou leis para proibir a própria erva do calor.

Embora pareça confuso, Don Bohr desativou as fábricas de bebidas e parou de comercializar as ervas de calor. A população poderia consumir, mas com muito menos qualidade do que o que ele produzia. E todos os concorrentes de Don Bohr naquelas áreas sumiram, já que a polícia privada dos MacMiller estava confiscando e prendendo.

Sem concorrência alguma, e com leis contra (ou talvez a favor) dele, Don Bohr utilizou-se de seus contatos ao Norte de Bohruns, para onde os Seis Povos haviam sido expulsos, e passou a traficar bebidas e Ervas de Calor ilegalmente para dentro do país. Os viciados de diversas classes sociais e faixas etárias enriqueceram os bolsos de Don Bohr, tornando ele quase tão rico quanto os MacMiller ao se aproveitar das ilegalidades do que fazia.

Em uma atitude estranha, o patriarca da família MacMiller deixou uma carta em que dizia que iria viajar para longe, mas que voltaria em breve. Já fazem décadas que não retornou.

A fórmula da criação de armas com Cactos Explosivos foi vazada para toda a população. O poder dos MacMiller foi extremamente reduzido assim como as suas riquezas após o fim do monopólio.

Os seus filhos não poderiam assumir sua posição, uma vez que nenhum deles herdou seus bens e direitos e estes se encontravam congelados. Ele não estava morto. O vácuo no poder fez com que o segundo mais rico dominasse o poder de Bohruns e fizesse diversas emendas constitucionais que mudariam para sempre a forma do país, e este homem foi Don Bohr.

Fez questão de garantir Direitos Humanos e a Tripartição dos poderes, quebra de diversas patentes e o sistema de Deputados ficou muito mais democrático (será explicado em breve).

Os antigos Inovadores ainda possuem as próprias Constituições e diversas pessoas se colocam sob elas a fim de obterem suas vantagens. Mas a maior parte da população de Bohruns segue o modelo sugerido por Don Bohr e isto criou uma harmonia maior no país.

Diferente do que muitos pensaram, Don Bohr nunca se candidatou a Deputado ou Governador de nenhum dos territórios de Bohruns. E até mesmo manteve as proibições a bebidas alcóolicas e à Erva do Calor.

A qualquer momento, com a volta do Don MacMiller, a constituição temporária de Bohruns pode ser revogada.

Pouco se sabe sobre Don Bohr e do seu passado, apenas que seu método de enriquecimento, as mortes que coincidentemente o beneficiaram e seus contatos com o mundo exterior a Bohruns são muito suspeitos.

Mas todos são muito gratos a ele por ter estabelecido Direitos Trabalhistas, Direitos Humanos e a possibilidade do povo criar as leis que iriam afetar a eles próprios. A unificação do Estado e da polícia em algo para servir a população. Leis feitas para além dos Santos de cada um dos Inovadores, mas pensadas racionalmente, como era a filosofia dos Quartairenses no começo da expedição.

Alguns acusam uma guerra que ocorre nas sombras de Bohruns, pelo domínio do país. Muito longe dos holofotes da política. Hoje em dia, é proibido matar em Bohruns. Mas boatos dizem que as mortes naturais continuam agindo em favor de Don Bohr.

Geografia

Cidade de Nova Pentairo

Uma das muitas cidades do país de Bohruns, a cidade de Nova Pentairo é uma metrópole costeira e portuária com diversas fábricas distribuídas em sua extensão. A península  é uma das regiões mais frias do país, só é possível a existência nela graças aos esforços feitos nas fábricas. Foi na cidade de Nova Pentairo que aportaram pela primeira vez em Bohruns, e por isto nela é onde estão a maior parte das fábricas e a maior parte da população trabalhadora. É quase impossível produzir comida nela, devido à péssima qualidade do solo até mesmo com as técnicas de plantação do Primeiro Inovador. Devido a isto, a cidade possui um sistema de bastante rico de estradas, malhas ferroviárias e portos aéreos para balões que conectam ela com todo o país de Bohruns. O sistema de transporte é de extrema necessidade, pois entre este e as outras cidades há apenas um vácuo com vales gigantescos de gelo e desolação onde a vida é quase impossível em algumas regiões do ano. O comércio da cidade é forte, possui praças bem iluminadas por lampiões de óleo pendurados em seus postes onde estão suas feiras e é possível ver neve e fuligem flutuando sobre a Universidade, as prisões, suas diversas praças, as igrejas para cada um dos Santos específicos e seus bondinhos que atravessam toda a cidade. Durante a meia noite e o meio dia uma réplica gigantesca de um relógio de bolso dá três badaladas na cidade. Foi o senhor MacMiller quem mandou fazê-lo.


Vincis
Vincis é uma cidade feita por artesões. Feita em uma região mais quente do que Nova Pentairo, onde os córregos fluem e diversas folhas brotam, a cidade fica mais ao Norte. Sendo bem pequena e existindo entre diversos rios, as riquezas naturais inspiram a arte e a beleza para aqueles que conseguem enxergá-la. A filosofia dos artesões é que as fábricas de Bohruns vão contra o Santo da Inovação, e que a verdadeira virtude está em descobrir novidades que vem de dentro de si. Eles criam diversas tecnologias para existir na cidade, e vivem vidas muito mais desregradas, longe dos relógios de bolso e da fuligem. A cidade fica entre diversas fazendas, o que a torna um ponto de encontro para que produtos agropecuários sejam exportados para Nova Pentairo. Não se deixe enganar: diversas máquinas geniais e engenhosas já surgiram de Vincis e revolucionaram a Capital. Dentro da leveza da vida deles e da liberdade para chocar ideias de forma caótica e retirar delas o que seus espíritos e instintos julgam necessários, ao som dos pássaros e dos instrumentos de cordas e com um frio ainda insuportável entretanto mais aconchegante uma infinitude de evoluções podem surgir.

Mina

Como o próprio nome já diz, Mina é a principal fonte energética de Bohruns. Péssima para se viver, a cidade fica entre Bohruns e Vincis, nos vales onde as montanhas são exploradas para obtenção de carvão e para plantações de Cactos Explosivos. A região de Mina foi feita sobre construções dos Imori, e esta região foi o principal motivo para os Seis Povos terem penado tanto em abandonar Bohruns e ir mais ao Norte. A riqueza energética da região era o que os mantinham aquecidos e o que os faziam querer explorar os vales frios que são apenas um pouco mais habitáveis do que aqueles mais próximos de Nova Pentairo. Os mineiros dependem bastante da tecnologia produzida em Pentairo e Pentairo depende bastante da energia produzida por eles. É comum que os mineiros possuam mais dinheiro que o proletariado comum da capital. Existe, também, uma Constituição alternativa para os moradores de Mina com planos de trabalho muito mais arriscados mas que podem deixá-los ricos muito mais rápido.

Fronteira da Paz
A Fronteira da Paz é a região mais quente de Pentairo. Com altos índices de criminalidade e desemprego, é o local favorito para contrabandistas que trazem coisas do Norte, onde os Seis Povos comandam. Pouquíssimos transportes de Bohruns chegam até ela, e é o último ponto da linha de trem. A região ainda será mais bem desenvolvida.

Religião

As religiões dos Seis Povos é um mistério que os pesquisadores da Universidade chamam de barbaridade. Seria ridículo resumi-la, visto que são Seis Povos. Entretanto, aquela que mais chama atenção é a dos Peliroxos. Existe um vínculo forte com a morte, que os habitantes de Bohruns não conseguem entender como nada além de grosseiro e inferior. Como forma de resumir, eles a resumem na Santa Apodrecida.

A religião de Bohruns, entretanto, é também bastante complexa. Nela existem mais de uma centena de santos, que são aspectos do Deus único. Como forma de garantir um poder religioso para cada um dos Inovadores e ao mesmo tempo poder ter uma unidade mais forte que as próprias Constituições, atravessando todas as fronteiras entre as facções que lutavam pelo poder, a Igreja de Bohruns é dividida em diversos Santos. Cada um dos Inovadores usavam um destes santos como o seu protetor e os seus significados específicos. Em algumas constituições era necessário se vincular ao santo oficial desta.

A igreja de Bohruns nada mais é que a tentativa de União de diversos Santos de diversas igrejas em uma unidade específica. De tempos em tempos ocorre uma disputa pela canonização de alguém, em que as políticas internas das igrejas são acionadas para verificar.

Os padres guiam os fiéis nas doutrinas específicas de casa santo, os bispos tentam reunir as igrejas com santos de naturezas parecidas e o Papa representa a união de todos os Santos.

Atualmente, o santo com mais seguidores é o São Dourado, que representa o dinheiro. Está diretamente associado com o São Sorridente e o São Valente, que representam respectivamente felicidade e poder de fogo.

Aquele com mais requerimentos para se tornar um santo atualmente é Don Bohr, embora ninguém realmente saiba o que ele representa.

Economia

A economia de Bohruns é bastante fechada, devido às diversas dificuldades de comercializar para além do mar com seus irmãos de Pentairo e por causa das questões que possui com os Seis Povos e a dificuldade que existem por causa deste bloqueio na sua fronteira para outros países. Algumas máquinas são exportadas para Pentairo em troca de bens naturais que só existem lá.

Nas pesquisas mais recentes da Universidade, o setor primário representa 40% das atividades de Bohruns, o secundário outros 40% e o terciário apenas 10%.

A moeda de Bohruns é regulada pelo seu recente Banco Central, que emite papel-moeda conforme um sistema de lastro baseado em minério de Prata, encontrado na própria Bohruns. E no minério de Ouro, mais raro, que costuma vir de Pentairo.

O sistema de produção é capitalista.

O desemprego é um grande problema, que é bastante aliviado pelo trabalho nas minas e no campo, que ainda possui bastante espaço para ser explorado.

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Política

O sistema Constitucional de Bohruns é bastante complexo graças a razões históricas. Algumas regras constitucionais ainda coexistem, e um sistema de Direitos Humanos pode aceitar até mesmo a escravidão de algumas pessoas pelo resto da vida por razões religiosas.

Os três poderes são repartidos entre Executivo, Legislativo e Judiciário. O Sistema Executivo se divide entre Presidente, Governador Provincial e Inovador Executivo. Diversas cidades são governadas pelo mesmo Governador Provincial, e este tem o poder de agir apenas dentro das leis criadas pelo Legislativo da própria Província e pelo Legislativo Conglobado. Diversos modelos jurídicos dos Inovadores existem, e o Inovador Executivo é obrigado a agir dentro deles mas também respeitar diversas regras do Legislativo Conglobado, caso haja divergência entre dois Sistemas Legislativos Inovadores.

O Sistema Legislativo é dividido entre Sistema Legislativo Conglobado, Sistema Legislativo Provincial e Sistema Legislativo Inovador. O Sistema Legislativo Conglobado são as leis gerais de Bohruns, o Sistema Legislativo Provincial são as leis de uma região específica e o Inovador, como o nome já diz, diz respeito às Constituições Inovadoras. Os Deputados, figuras que surgiram após Don Bohr, podem ser tanto provinciais quanto Conglobadores. Eles são eleitos pelo povo e possuem o poder de representá-los na criação de leis nas Câmaras. As Câmaras existem em cada Província e também existe uma específica na Capital, chamada Câmara Conglobada. Todos os Inovadores possuem cargos fixos em todas as Câmaras e podem votar em qualquer uma delas, desde que presencialmente. As leis são votadas por Inovadores e por deputados, como forma de tanto atender ao povo quanto manter o poder daqueles que foram os fundadores de Bohruns. Os votos de cada um deles tem o mesmo peso na Constituição de Don Bohr, embora ele possua o poder de mudar isto.

O sistema Judiciário de Bohruns é dividido entre O Inovador e o Comum. O Inovador é, como de praxe, o sistema definido pelo Juiz de cada uma das Constituições Inovadoras, seja ele qual for. O Comum foi feito por uma das famílias de Inovadores mais importantes da história de Bohruns, aqueles que construíram o próprio sistema jurídico. Ele é muito pautado na tradição e na não-contradição, o que os fazem resolver casos parecidos quase sempre de forma parecida, mudando as decisões apenas quando os fatos que as envolvem são diferentes. Esta família tradicionalíssima está sendo aos pouco substituída por juízes estudiosos da Universidade, que cada vez mais ocupam espaços em Bohruns.

É necessário notar que vários sistemas Inovadores ainda abrigam a escravidão, e que tratados feitos em nome principalmente do São Dourado não podem ser revogados por razões culturais e religiosas. O Estado busca não se intrometer nisto.
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